Essa imagem me intrigou e provocou diversos sentimentos, pensamentos e sensações.
Na primeira olhada, senti uma tristeza muito forte, tristeza da solidão de cada um daqueles meninos, começando pelo menino da bola e passando por todos os outros.
Em seguida, surgiu a dúvida: “quem é o diferente aí?” ou seria: “quem é o (in)adequado nessa situação?”.
E logo me dei conta, que a melhor resposta para o meu questionamento seria: “depende do ponto de vista!”.
Do ponto de vista dos garotos, é provável que o menino da bola seja o inadequado, o diferente, o esquisito.
Do nosso ponto de vista de adultos, que “sabemos o que é importante”, certamente surgiriam diversos discursos defendendo a necessidade de todos jogarem juntos, e justificando a importância de tirar essas crianças do virtual, e garantindo que é fundamental que os meninos brinquem em grupo e aprendam a dividir, e outros tantos…
Seja qual for nosso olhar para a situação o mais comum é pensarmos em certos e errados, adequados e inadequados e dificilmente nos damos conta de que cada um faz suas escolhas e de que cada um tem suas preferências e peculiaridades.
Se aprendermos (e ensinarmos!) desde cedo a nos colocarmos no lugar do outro, a olhar por outros ângulos, será possível considerar nossas escolhas e diversidades e seremos, no mínimo, um povo mais tolerante e respeitoso.
Vixi, detonou!
PARABENS!